quinta-feira, 29 de maio de 2014

Cabine da Insanidade

Eu ando me assistindo feito um arbitro divino, não interfiro e nem ajudo a mim mesmo só olho a merda acontecer até porque nada pode pegar fogo antes que se ascenda a faísca. Eu vi dois barcos mortos na praia e olhos sem horizonte em um mar de lágrimas, sem rosa dos ventos, sem direção, divino, igual a deus eu me sinto, único e sozinho. Não cometo erros bíblicos, não tenho danças de astros famosos feito os que dançaram o primeiro evento do Big Bang, eu me mantenho arbitrario atras do tempo no tic-tac ao relento a morte vem a mim como o vento que leva a fumaça de meus cigarros enquanto eu vejo o universo se  formar nas cinzas do cinzeiro, a liberdade caótica do stopmotion do meu caos é orgásmica. Eu escolhi não ter lágrimas e nem sentimentos, eu rasgo planos todos os dias e minhas baixas criativas são maiores do que as que acontecem na África do sul toda via eu só me assisto. Tropeço em desejos e caio em ilusões, sou igual ao divino, achei que existisse mais humanidade nessas pessoas; achei que existisse mais humanidade no amor. Eu que agora prefiro a morte como companheira de chá fico tonto só de pensar quantas almas deixaram esses corpos, quantas almas deixaram esse corpo; EU LHE DIGO...é tão silencioso o cortejo da imortalidade, vejo que lembrarão meu vulgo!

Caique Maciel Arruda

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