terça-feira, 22 de outubro de 2013

Elleycnarf

Palco mais perfeito não poderia ser desejado, ela se faz frágil e forte ao mesmo tempo que todos só percebem a sombra de seus reais desejos, todos menos eu. Ela é forte não me atrevo a dizer que não seja mas é frágil e sabe disso, sua postura tão dura consigo mesma e com os outros torna seus sorrisos destilados em a mais pura e bela simpatia. És vergonhosa sei não culpo ninguém por ser e não querer parecer porque minha própria vergonha me tornou em alguém extrovertido, não sou assim, quem em conhece bem como eu sabe, não sou assim. Ela sim é boa piadista, tem atitude e horas opiniões contraditórias fazer oque se ela tem medo de não agradar totalmente o medo de não ser perfeita torna ela admirável tal preocupação faz da mesma encantadora.
Ela dança com seu all-star loucamente pelas ruas somente caminhando sem nem mesmo perceber aos bons sons de rap, rock e ainda da uma pitada de sal a gosto quando bem deseja. Quer o mundo mas ainda sim é uma garota, ela ainda cultiva seus bons modos com estranhos e maltrata quem bem conhece. Um poço de perguntas, sonhos, risos, choros, desejos e insatisfações ainda quer que tenha alguém que possa livra-la de todo o mau. Ela sabe bem oque quer só não sabe se quer agora, enfim ela é sensacionalmente quão bela quanto somente ela pode ser ela. Palco mais perfeito não poderia ser desejado a não ser sua perfeição para literatura molda-la em sinônimos calados.




Caique Maciel Arruda

Vid'ora Perdida

Por horas fiquei pensando, analisando, corrigindo e tentando resolver a equação da minha vida, enorme  equação quando percebi ter muitas horas envolvidas, pensei por horas oque faria da minha vida de de tanto perder tempo pensando em como viveria acabei tendo a perdendo o tempo pra viver minha vida!



Caique Maciel Arruda

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Teoria das Cordas do meu Violão

É hora da partida e trilha sonora não poderia ser melhor, a silenciosa trilha sonora de seus pés descalços e seus pensamentos provando que a teoria das cordas de um violão poderia me levar a qualquer lugar paralelo naquele mesmo espaço e tempo. É hora da partida mas não menciono nem por um instante me locomover a outro lugar a se não o que estou, vou tirar meus pensamentos desse lugar e deixá-los soltos, aqui deixo expresso que vou libertá-los de mim e sem DÓ deixo eles dançarem por LÁ buscando algum lugar ao SOL, tenho tido pensamentos tão nublados que nem MI'nhalma tem traduzido em meio as pancadas de chuvas destiladas que descem guéla abaixo do céu da minha boca. Paro, verifico e dou RÉ em meus melhores e piores momentos e penso que com toda essa tecnologia exposta as pessoas não entendem que esse tal de touch screm não me serve de nada se eu realmente sei que os verdadeiros toques e comunicações não se dão a tal tipo de coisa e sim a simples olhares, sorrisos e expressões faciais. Eu SI...sintonizo meus pensamentos que começo achar mais do que possível que essa sim seja a verdadeira teoria das cordas; FÁ...bulosa!



Caique Maciel Arruda

$U$ - Sistema Único de Sofrimento

É  simples como se os olhos beijassem suas próprias meninas, complicado como se o suor não fosse por um momento o esforço de calar o choro do faminto, linhas peculiares e transcendentais que gritam por uma linear no giz que risca uma felicidade feita em zig-zag, altos e baixos que significam nunca deixar seu caráter verdadeiro pois ele é o único padrão de beleza aceitável por todos os cantos do submundo que se dá em festa por ainda ter essa essência nos bueiros dessa sociedade capitalista, pois nosso padrão de beleza aceitável é caráter, é ter cara, ter raça, ter coragem enquanto eles fazem outro baile de máscaras em volta da fugueira do santo Cifrão, valor horrível empregado aos restos de uma árvore tão bela e pura, valor horrível empregado ao seus restos mortais mas se ainda não entendeu o porque do Cifrão com letra maiúscula sem concordância de literatura é porque nessa cultura quando citamos algum deus ele vem com total onipotência até por aqui, por onde os ratos tecem gorros de manipulação e os porcos desenham figuras rupestres com o sangue de quem tenta fazer a revolução!
Quantas e quantas vezes não vimos isso acontecer!? Repito pra você que não entendeu, quantas e quantas vezes não vimos, NÓS NUNCA VEMOS NADA, quantas e quantas vezes...nossa justiça morre a cada dia no político livre e alguma mãe que por uma caixa de leite foi penalizada a mais de 20 anos de penitenciária, nossa justiça se torna vingança, nossa justiça se torna nossos punhos cansados de tanto tentar, de tanto dar murro em ponta de fuzis militares, se torna uma voz longe e louca no fim do túnel e eles, sim ELES ficam loucos a saberem que a luz no fim do túnel por incrível que pareça é miscigenada!
É tão complicado como cavar o próprio império ou calcular a paixão dos gigantes do ócio criativo pelo que nunca virão e só imaginam.
Hoje o baile é de máscaras pois quando pudermos conversar cara a cara com toda sinceridade eu quero ver sucumbir suas quiméras de mil tostões Barão $ .
O Cifrão sempre te da um fardo maior do que você pode carregar.

Caique Maciel Arruda

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A pouco da Queda



Minhas expressões a três por quatro demonstram literalmente os poemas inacabados que estão me cercando feito caçadores muito bem treinados, poemas inacabados significam assuntos inacabados, por tanto uma infinidade de possibilidades infernais de como tudo poderia ter um fim. Ao asfalto sujo dedico mais uma caminhada, faço-me flor da rua e apareço onde jamais imaginaram que poderia conter um pingo de minha essência e danço utópicas contradições que deixam um zilhão de zig zags em nebulosas de manhãs revolucionárias. Outro bocejo me conta que estou cansado, quem diria eu, mas a luta não para, estar pronto pra qualquer ataque é preciso pois essa manhã mesmo me vi escovando os dentes me refletindo em um serial killer que se suicidou. Morremos juntos isso será uma honra eu e meus poemas a dar vida aos vermes que se alimentaram de nós, não se precipite, precipícios são pontes de precipitados o silêncio dos que caíram nós dá a verdadeira resposta!

Caique Maciel Arruda

segunda-feira, 4 de março de 2013

Geração MOLOTOV

Perdeu-se a referência os moleques estão fazendo reverência pra qualquer nova tendência , resistência, desde oque é certo ao que há de bom estando no palco fazendo revolusom, como diria Sabotage ritmo alternativo e protestante é compromisso não é viagem visto que no Brasil não há nada normal vou com o Cólera pela paz mundial, deixa o moleque beber, deixa o moleque fumar larga a mão, é bem melhor do que ele sacar de uma arma, palavras da rainha Leci Brandão e ainda somos os mesmos como nossos pais quem diria se não a própria princesa Elis Regina mas também depois de 20 anos na escola não é difícil aprender todas suas manhas e seus jogos sujos, não é assim que tem que ser diz o mestre Renato Russo e ainda assim essa piscina está cheia de ratos não é Cazuza, eu nasci a dez mil anos atras e sempre são as mesmas queixas diria o lendário Raul Seixas mas não percam a esperança não, como diriam Maestros de Cerimonias Racionais até mesmo flor nasce no lixão. Ei revolucionários do Brasil fogo no pavio, e fogo agora, já passou a época da geração coca-cola, com todo respeito as mestres mas já cansamos de ficar na estante em estoque, agora é mais que a hora da geração MOLOTOV!

Caique Maciel Arruda

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Velho Hábito de Apaixonar-me

Escribas brasileiros que fugiam deixando rastros de seus sanatórios habituais com baionetas afiadas em punhos um dia escreveram: "-Oxitocina, a âncora dos afogados!". Estudiosos concordaram e nem o mais louco poeta ousou contradizê-los mas também, como faze-lo se nos olhos daqueles homens embriagados e nos lábios dos bronco-brutos haviam ávida certeza do que diziam, logo mais se via copos vazios e bolsos cheios, logo mais se via copos cheios novamente. Dentre as canções que eles entoavam notava-se pensamentos distantes de tempos distantes que se faziam tão presente na mente daqueles tais senhores, entre as gargalhadas era mais que inevitável perceber que todas eram causa somente da bebida alcoólica nenhuma verdadeira e do fundo de seus peitos alias peitos vazios e sem fundos. Eles gritavam e pediam a taberneira para trazer-lhes cervejas ou doses de gim, doses de outrora, doses para fingir que uma aminézia de ressaca fariam todos eles saírem de onde se afogaram, todos esquecerem. -Fecha a conta, passa a régua!; grita o desajeitado senhor ao puxar o dinheiro dos bolsos, aquele senhor sim vejo de longe que experimentou da droga e nunca mais conseguiu larga-la, os outros senhores ainda sim que viciados controlavam-se muito bem e escondiam os sinais mas o senhor que pagou a conta nada mais conseguia esconder! Pagou a conta e saiu, sem eira nem beira, saiu, ao caminho de sua casa eram somente os seus pés que o conduziam, já não conseguia pensar, já não conseguia sentir, já não conseguia nada, estava totalmente perdido! Chegando em casa, ele se deita e aos cantos dos olhos lágrimas fingem mergulhar em uma piscina de total saudade, suas mãos mal conseguem alcançar o mp4 com suas músicas de um tempo bom mas que se acabou porem ainda assim consegue pega-lo, o som do aparelho marca o volume mais alto e ali ele cai e morre fadigado a procura de outro corpo que possa lhe oferecer a oportunidade de reviver o seu coração ali ele dorme viciado em "oxitocina, a âncora dos afogados!".

Caique Maciel Arruda