segunda-feira, 19 de março de 2012

Como Escapar

Criou-se novamente. Quem disse que podia? Abaixo do meu pescoço e acima de minha barriga, nossa mas como dói! Ver sentido em todos perfumes, sorrir de todas as idiotices ditas, viver um ano em um segundo e sofrer ferosmente por segundo sem ver uma lindeza de imagem similar somente a sua. Dói! Agora dentro do crânio. Dizem por ai que não se pode sentir duas dores ao mesmo tempo mas nunca disseram que duas dores podem se tornar uma: O amor! Dói mesmo essa dor, dói ter braços e não poder abraça-la, olfato e não saber seu perfume, olhos e te enchergar só em pensamentos, pernas e não andar ao seu lado, sorriso e não compartilha-lo com você, lágrimas e não chorar ao seu lado, lábios para beijá-la e assoviar solidão, dedos e somente entrelaça-los com os meus em prece pra que seja realidade; Dói poder ter apenas um coração e o meu ainda não estar dentro de você e o seu dentro de mim, um transfusão do amor, sim, transfusão do amor. Demorou pra mim perceber que distância e esperança aos olhos de quem vê tem o mesmo tamanho mas aos olhos de quem sente, direi, distância é um grão de areia no olho de um ciclope, encomoda mas não empedi de deixa-lo ver seu objetivo real. Criou-se novamente, sinto, entende, sinto e não sentia mais nada. Sinto arrepios com pensamentos, sonhos tangivêis, frio na barriga,  perda de razão e somente batimentos cardiacos a dizer em uma forma que expeli em meus poros: SINTO O AMOR!

PS: Isabelly Santos

Caique Maciel Arruda

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