quarta-feira, 7 de março de 2012

Prazerosa Visão da Morte

Como pode voltar a correr de meus dedos dinovo a vontade de me enforcar. Parece-me que essa vontade é constante como doses em dias de finais de semana, sonhos que fogem da lembrança ou o vivido ato de querer suicidar-se! Venho andando há tanto querendo encontrar um horizonte que já não enchergo, venho eu e venho mancando, e as velhas asas da esperança, noto eu, não querem alçar voô estão canssadas de voar e conseguirem  somente fazer o seu vento sobrar as folhas secas que se misturaram as lágrimas no chão. Meus olhos não se encaram mais na frente do espelho e eu não consigo mais olhar-me por dentro pois há somente um intenso escuro, uma umbra, as cores felizes foram engolidas vorazmente e do mesmo modo expelidas com puro cheiro de vodka misturada com delírios de um louco e pitadas de sanidade, acho que o terceiro ingrediente, sanidade, sempre me faz vomitar em todo e qualquer lugar. A compania de um cigarro é oque ando tendo de mais amigável em mim e meu sorriso, ah ele sim ainda se mantem intacto e amarelado como o de qualquer um de vocês que como eu usa máscaras em dias assim que se tornam comuns a pessoas que não vivem e sim realmente morrem a cada dia que passa. Condicionei-me a um estado lutar e percebi que fiquei estático. Cada dia morro pensando em todos os porques, todas as dúvidas, cada atitude não tomada e isso parou minhas composições músicais assim como decapitou todos meus sentimentos e ao ver suas cabeças no chão senti no paladar que meu puro sangue, e foi bom, o único sentimento que restou foi o medo, e o senti com muito fevor ao perceber que fiquei feliz ao me ver-me morrendo aos poucos!




Caique Maciel Arruda

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