segunda-feira, 5 de setembro de 2011

666 Infernos

Eu voltei, pra dizer que meu caminho não mudou o meu destino e novamente em um bar pesso outras dozes doses de realidades que meus pais me diziam. Finalmente descobri que sou apenas uma gota em uma cachoeira, e que me chocarei bruscamente e voltarei ao mesmo ciclo. Poucos minutos de emoção que vale pra uma vida toda.
Sonhei com dragões  que cospiam flores sobre mim e me tornará apenas mais um buquê de um jardim e cada flor cabia-me uma qualidade e um defeito, assim como todo buquê que se prese carregava um cartão escrito salve-me.
Quase dezoito e ainda não aprendi a chorar, aos meu dezoito sei lá, estarei congelado e o meu amor tão falso não salvará as belas palavras, poemas e canções que um dia e repito apenas um dia vivi. Mas ainda vivo a solidão de ser tão solitário e só, quase dezoito e um sorriso amargo no rosto, minha juventude eu não namorei, alcei asas muito cedo todavia muito cedo aprendi a voar porem tão bem que não me depus a cair e chorar.
666 vezes eu viajei pro inferno e só fui perto do céu quando estava com meu amor e lembro-me não sorri. Agora toma-me um sorriso insano toma eu e minha alma junto a um gole do surreal.
667 vezes eu fui pro inferno e acredito que o visitarei infinitamente pois é tão o inferno que se faz na minha mente que diminui toda a grandeza que se faz ao meu redor.
Quase dezoito, e desejará ver ou tentar enxergar a verdade nos olhos das pessoas que vivem na verdade dentro da teve. Comunicado do governo a educação atingiu os níveis mais altos, mais altos de inconpetência.
Quase com o pé no céu longe de casa eu lembro meus pais, e com a cabeça inteira contradizendo uma reviravolta infernal contradotória na minha cabeças, todos me veêm sorrindo.
Novamente comprei um cartão de despedida e o entreguei aos meus melhores amigos. É eles não o lerão pois certamente diria assim: "668 vezes, eu vou e não sei se voltarei."

Caique Maciel Arruda

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